A “Cidade Morena”, aos poucos, ganha mais e mais tons de cinza. Prédios e concreto disputam espaço com o verde antes mais presente em Campo Grande (MS).
A verticalização, o crescimento periférico e o desenvolvimento de uma cultura urbana com personalidade própria culminam em situações e debates que não entravam na pauta dos cidadãos. E tanto o grafite quanto a pichação afetam, hoje, mais do que somente o seu suporte previsto (muros e paredes), mas também o cotidiano dos campo-grandenses.
“Contra a Parede” representa a fala dos protagonistas silenciosos desta nova questão social. Pichadores e grafiteiros defendem suas formas de expressão, seja como arte ou protesto, e trazem um novo olhar sobre as motivações e consequências de seus trabalhos. Conheça novas realidades da capital e forme o seu próprio conceito entre o vandalismo e a revolta, a depredação e o enriquecimento estético, legal e ilegal, “picho” e grafite.