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Hoje com Phantogram, o nome da banda vem de um truque de ilusão de óptica antigo, que acontece quando você sobrepõe uma imagem vermelha sobre uma azul, coloca uns óculos 3D e, a uma determinada distância, obtem uma impressão de profundidade.
Alguns anos atrás, Sarah Barthel e seu amigo de infância Josh Carter estavam tentando pensar num nome melhor para a banda, que se chamava Charlie Everywhere. Pode-se dizer que eles fizeram uma boa escolha: Phantogram (a banda) é formada por duas pessoas que conseguem produzir uma infinidade de sons através de samplers, máquinas de ritmos e sintetizadores analógicos. O negócio deles é a criação em profundidade, utilizando o mínimo de tecnologia para chegar a algo maior — nesse caso, um electro-pop fino movido a batidas.
Sarah e Josh reativaram a amizade em meados dos anos 2000, quando moravam em Vermont e Nova York, respectivajmente. Eles começaram a trabalhar em um projeto e a banda foi rapidamente ganhando força. Antes mesmo de lançarem o álbum de estreia de 2009, Eyelid Movies, o selo britânico BBE Records assinou com eles.
No lançamento seguinte do Phantogram, o enigmático EP Nightlife – lançado pela Barsuk Records –, dá para encontrar retalhos de Histoire De Melody Nelson, o álbum conceitual de 1971 de Gainsbourg com vocais sussurrados de Jane Birkin no papel de ninfeta recatada. As texturas são tiradas de uma linguagem inglesa sonhadora do começo dos anos 90, com referências de shoegaze e trip-hop. Mas enquanto esses gêneros simbolizavam a fuga de uma Londres hiperurbana desumanizada, a banda optou por se acomodar nas colinas do norte do estado de Nova York. O som deles não tem teto. É uma resposta alegre à beleza física do Condado de Saratoga.
– Palavras por Benjamim Shapiro.